Morrem os dias incessantemente

Morrem os dias incessantemente

Tal rito funerário hora em hora

Morre o passado, morre o agora

Fica o futuro neste vão da mente

A vida passa vã, inutilmente

Repete se a rotina a cada aurora

A primavera passa, não demora

Tornando o seu mundo diferente

A mocidade morre não perdura

Dissipando da vida a magia

A esse intenso encanto que fulgura

O tempo mata aos poucos as alegrias

Mas fica no sepulcro as desventuras

A morte não é o fim, é um novo dia

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 13/09/2015
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