Soneto para o Trabalhador (em redondilhas maiores)

Cidade quase acordando

Espreguiçar pachorrento

Já tem gente trabalhando

Misturam areia e cimento

Sentados pelas calçadas

Encostados na parede

As marmitas requentadas

Pra matar a fome e a sede

Venha chuva, venha vento

Na eterna luta diária

Alguns dormem ao relento

Ligeira voa cada hora

Noutra noite solitária

Sem um sonho de melhora

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 15/09/2015
Código do texto: T5382947
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