Tua alma é tão densa, nebulosa

Tua alma é tão densa, nebulosa

Cercada de armadilha e trincheira

As almas que investem-te na beira

Se perde em tua essência misteriosa

Eu numa estrada árida, pesadora

Pisando em cascalhos e poeira

Te vendo estremeceu-me a alma inteira

Com tua graça oculta e silenciosa

Mas vejo-te em um mundo tão disperso

Distante, isolado, nebuloso, secreto

Sequer me viu ou ouviu algo de mim

E eu sofro deste triste desafeto

Sofrendo os flagelos mais diversos

Averso a íntegra torre de marfim

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 16/09/2015
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