MEU DESERTO

Minh'alma sofrida, com aqueles que convivi
haverá de ficar, nestes últimos versos
que faço... são a canção que redigi!
Hoje deixo aqui, como legado, dispersos...

Que sejam lembrados, proclamados, cantados,
por quem como eu, procurou sem encontrar,
uma alma gêmea pra lhe acompanhar...
pelos caminhos, doces sendas a serem trilhados!

Mesmo só... fiz versos a quem imaginei
e em segredo, a ela sempre dediquei
pensando... quando me virá essa quimera?

Talvez, em algum lugar à minha espera
ela existirá, talvez longe, talvez perto...
mas não a encontrei... neste meu deserto!

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Faço estes versos em Interação  ao SONETO PELA ALMA GÊMEA... SE HOUVER! do meu querido amigo Luciê Ramos, O PUETALÓIDE, que estará dando um tempo aqui no Recanto, para tristeza de todos nós que lhe queremos tanto bem!