Às gerações futuras
Às gerações futuras
Nasce, poeta, vem ao nosso mundo
pra completar as minhas reticências,
pois não posso parar é incoerência
não mais falar do amor, nobre e fecundo.
A morte, a morte... Um passo vagabundo!
Jogar fora meu sonho, a adolescência,
a vida inteira onde com frequência
eu tive o amor no peito, bem profundo?
Eu amei, eu vivi e ainda amo,
mesmo nas poesias que eu declamo
em que falo de alguém ou de saudade.
Vem, meu poeta, vem e continua...
Fala de um grande amor à luz da lua...
Tudo o que eu canto eu juro que é verdade.
Gilson Faustino Maia