Às gerações futuras

Às gerações futuras

Nasce, poeta, vem ao nosso mundo

pra completar as minhas reticências,

pois não posso parar é incoerência

não mais falar do amor, nobre e fecundo.

A morte, a morte... Um passo vagabundo!

Jogar fora meu sonho, a adolescência,

a vida inteira onde com frequência

eu tive o amor no peito, bem profundo?

Eu amei, eu vivi e ainda amo,

mesmo nas poesias que eu declamo

em que falo de alguém ou de saudade.

Vem, meu poeta, vem e continua...

Fala de um grande amor à luz da lua...

Tudo o que eu canto eu juro que é verdade.

Gilson Faustino Maia

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 30/09/2015
Reeditado em 10/10/2015
Código do texto: T5399263
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