Soneto da mentira

Soneto da mentira

Um dia precisei mentir

Menti para o meu coração,

Fingi que não senti

Para não chorar de decepção.

Fiz planos e acertei a vida de véspera,

Pensei que tinha acertado, mas tudo foi ilusão.

Tudo não passou de uma grande mentira,

Foi um comboio para a solidão.

Hoje, faz pose, desfile e tira fotografias.

Pendura sua paixão no varal do seu quintal,

Esquecendo, assim, que ele é um céu aberto.

Assim, como há pessoas que nos inspiram poesias,

Há pessoas nos trazem o vendaval,

Molhando, assim, a nossa alma e o nosso rosto.

Sol pereira

sol pereira
Enviado por sol pereira em 01/10/2015
Código do texto: T5400822
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