Vós sábios no sonhar, tolos mortais

Vós sábios no sonhar, tolos mortais

Enchendo a vossa alma de quimera

De sonhos, utopia que venera

Lançando a sua sorte aos canibais

Escravo junto ao pé dos comensais

Julgando estar vivendo uma primavera

O agrado é armadilha, boca de fera

Pra seu gemido entreter os imortais

Que liberdade habita nas algemas?

Aprisionando a alma na cadeia

A sorte fez se canto de sereia

Te induziu em um pérfido estratagema

E quanto mais se sonha, mais se enleia

Há de penar as dores mais supremas

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 02/10/2015
Reeditado em 02/10/2015
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