Soneto número 3, escrito para responder ao desafio de Rejane Alves

GLUTÃO


Como escapar da enorme tentação
De tudo consumir de uma só vez
Sem arruinar fígado e coração,
Da morte voraz tornar-me freguês?

Doces, salgados em exposição
Atrevida. Quanta desfaçatez...
Formatos, sabores em profusão
Suscitam fome, até, certa embriaguez.

Suprir apelos de um bom paladar
Dando requintes para celebrar
A ventura divinal de um viver,

Malgrado adversidades a sofrer,
Encher olhos e estômago também
De comida, não faz mal, só traz bem


Alfredo D Alencar
Recife, 10/10/2015

 
Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 10/10/2015
Reeditado em 11/10/2015
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