Das Máscaras

A máscara toda de cetim...

Não? que seja toda ébano!

Nas fendas do muro de Berlim

Ó murmúrio dos Tibetanos!

Nesse osso-duro-de-roer

Por baixo da soberba imunda

Onde se edifica o choro para vender

Não é assim tão claro. Raimunda!

Há trapaças no enredo das bulas

Mulheres seminuas atrás das mulas

Um violeiro disfarçado de bobo

Num jogo de babeis e de Cains

Jaz o gado como couro de mocassins

No deslize da bazófia na asa do boto

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 28/10/2015
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