Mulher que me envolve em loucura,

E na saudade se esconde silente,

Ilumine-me, pois a saudade mente,

Quando pergunto pela minha cura.

 

Já não te basta a dor em amargura,

Cortando a alma na lâmina quente?

Imploro-te, seja benevolente!

Corra! Já avisto a sepultura.

 

Iludi a esperança que já morreu,

E na perseverança rezo por ti.

Não abuse do meu coração plebeu,

 

Volte logo! Esta dor eu nunca vi.

Diga à saudade que não sou ateu,

Pois eu creio na mulher que escolhi.