AMOR  EM  PALAVRAS  43

 

 

Singrando igual navio a água transparente,

Vê do que se faz seu fim, conviver

Com a manifestação de inocentes

Criaturas, ao fluxo e à água que estiver

 

Fortuita ao espaço, do mar sem correntes

De amor e tempo, determinação

E capricho do destino; pacientes,

Farão o rascunho da esculturação

 

Que resultará a síntese final

De tudo que foi divina criação...

E o que se iguala ao momento inicial,

 

Tempo da magia máxima da mão

E sopro, e assim moveu e fez inercial

O pó, de onde saiu, e que voltará... Ao chão...

 

 

 

José Carlos De Gonzalez
Enviado por José Carlos De Gonzalez em 28/06/2007
Código do texto: T544618
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