Da vida, dezessete

Lúdica vida, amizade febril!

Transbordas alegria e carisma!

És, sem dúvida, meu raro prisma!

És, com prazer, única no Brasil!

Julgo-te assim, juro! Sem sofisma.

Fazes do olhar saltarem forças mil!

Impôs à minha vida um funil

Por onde sai o amor: sincera cisma.

Aos três, de nada somos crentes.

Crescemos, pois, e ficamos gentes

Capazes de gritar, falar, exigir!

E gesticulando da forma tal,

Meu coração, de modo fatal,

Pelos dezessete anos, hoje, sorri!

[obs: este soneto é dedicado à minha grande amiga Melina. A tenho como amiga há dezessete anos. Incomparavelmente única.]