QUANDO NOS ROUBAM OS SONHOS
 
Quando um sonho é abortado à revelia
Do ventre da alma com' açoite
O peito dilacera-se em sangria
E os dias são tragados pela noite
 
Quando um sonho é ferido de morte
Pelas mãos perversas do destino
Somos largados à própria sorte
Zumbis padecendo em desatino
 
Quando os sonhos naufragam na ilusão
Na tormenta voraz da realidade
Mergulhamos no fosso d' obscuridade
 
O sonho é a esperança emergida
A seiva que alimenta a vida
O mote que acelera o coração
 


 
BETH LUCCHESI
Enviado por BETH LUCCHESI em 01/12/2015
Reeditado em 20/05/2021
Código do texto: T5466466
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