O argonauta

O furor acometo-me de impeto igneo

Ao mar salgado nostalgia, eu além-mar

Impávido avante!à costa do mediterrâneo

Na pessoa de Fernando à plenitude navegar

Eu almirante recém ingresso ao fuso

Sem melindre ao quão imponente marulho

Teso porfiá-lo em louvável orgulho

De vez insuflar meu sonho:argonauta luso!

Seus pseudônimos,inclusive Álvaro campos

Deleite sempre lê-lo quaisquer tempos

A posteridade iça-lhe galhardete em culto

ao poético acervo de consabido vulto

Quiças em prelo declamarei um dia

Todos magnânimos versos numa rapsódia

Alex Melloh
Enviado por Alex Melloh em 01/12/2015
Código do texto: T5467023
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