A folha que o vento levou

A folha que o vento levou

Talvez eu seja “a folha que o vento levou”!

E me perdi entre tantas folhas que se foram

Levadas pelos ventos brandos do Outono,

E largada bem distantes de quem me criou.

Talvez eu seja “a folha que o vento levou”!

Voando, sozinha, as margens dos caminhos.

Distanciando-me ate encontrar algum lugar,

Unindo-me a outras que o vento já carregou.

Talvez eu seja “a folha que o vento levou”!

Uma peregrina folha sem destino voando, só.

Sem rastros, sem historia vivendo a sombra.

Talvez eu seja “a folha que o vento levou”!

Incompreendida... Deixando-se derrotar fácil.

Sem resistência aceita submissa seu destino!

Volnei Rijo Braga

Pelotas: 01/11/2015