Fica a esperança que nossas agruras
Fica a esperança que nossas agruras
Penoso espinheiro desta vida
Há de perder-se nestas sendas esquecidas
Pois nos reserva zonas mais seguras
Há vivos a sombra da sepultura...
...com a alma imersa em prantos combalida
Se vê o encanto de uma singela margarida
Oculto, a raiz chafurdando em lama escura
Quando será que a marcha de vencidos?
Nas águas imortais serão saradas
Almas duras, tristes, mal fadadas
Hão de pisar os campos floridos
E resta clamar da morte o desconhecido
Pois a vida traz a má sorte assegurada