Fica a esperança que nossas agruras

Fica a esperança que nossas agruras

Penoso espinheiro desta vida

Há de perder-se nestas sendas esquecidas

Pois nos reserva zonas mais seguras

Há vivos a sombra da sepultura...

...com a alma imersa em prantos combalida

Se vê o encanto de uma singela margarida

Oculto, a raiz chafurdando em lama escura

Quando será que a marcha de vencidos?

Nas águas imortais serão saradas

Almas duras, tristes, mal fadadas

Hão de pisar os campos floridos

E resta clamar da morte o desconhecido

Pois a vida traz a má sorte assegurada

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 06/12/2015
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