O AMOR

Oh! doce e ardente chama

Que o siso inebria, dilacera

ternamente domina-me esta quimera

Qual bebida etílica inflama

Por ti renuncio a tudo feito Gautama

Audaz, plácido a si mesmo desterra

Asceta, nobre mendigo nesta terra

Com denodo persigo meu Dharma

És tu doce volúpia marginal e insana

Dama da felicidade, prazer e dor

Ápice do frenesi, indômita mundana

Desejo desnudar-te com intenso furor

No seu âmago deleitar de forma sana

Tu musa abstrata, enigmática chamam de amor

10/12/2015

ILARIO MOREIRA
Enviado por ILARIO MOREIRA em 10/12/2015
Código do texto: T5476353
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