Não há números que quantifique o sempre.

Essa coisa linear não existe!

Isto varia em altos e baixos,

Nós somos joguetes no todo,

É não podemos segurá-lo!

O tempo nos escorre entre os dedos,

É me causa estranheza e sufoco,

Nada se vê e ele vai soberano,

As vidas estão atadas a ele e fim.

O pouco que se sabe de nada serve,

O nada que se vive fica no éter,

As coisas vão e nunca voltam!

O sentido de tudo é inexato,

Olho e não vejo nada, só sinto,

Não há números que quantifique o sempre.

Daisy Laureano
Enviado por Daisy Laureano em 12/12/2015
Reeditado em 21/12/2015
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