VÁ EM PAZ, MESTRE!
           pela morte de Luciê Ramos,
                    o "Puetalóide"


Junto as palavras para uma despedida,
Ficamos surpresos bem desalentados,
Pois sua figura forte, remete ao passado,
Foi um presente bom, a poesia desmedida.

A escrivaninha, era sua única guarida,
Onde deixava Sonetos caprichados,
A sonoridade, versos bem cuidados,
A delicadeza e os romances de uma vida...

Lá aprendi a organizar os meus versos,
Criei  assim o meu primeiro Soneto,
Você foi meu Mestre mesmo sem saber.

Agora a notícia, criando este reverso...
Quem sabe lá no Céu criemos um dueto,
Num Paço de poetas, que amam escrever!


soneto livre

                       
Adria Comparini
Enviado por Adria Comparini em 20/12/2015
Reeditado em 31/12/2015
Código do texto: T5486339
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