Perigo, não leia!

Neste verso condeno teu olhar

Sonhos serão roubados, eis o crime

A leitura permite a mente voar

Venha comigo agora, e então rime

Desdobro sua consciência meu leitor

Na gaiola te prendo sob custódia

O que será você aqui do autor?

Faço-o bobo da corte da rapsódia

Dance, e dance, mas cante neste ritmo

Veja como eu divirto com seu riso

Pra rimar escolhi o algoritmo

Pois seu imaginativo está tão solto

A prisão é de escolha própria e livre

Se mais ler, ficarás mais desenvolto.