O mal de pandora

De súbito se abre a caixa de pandora

No cérebro pairam ogivas nucleares

A luz da razão se dissipa pelos ares

Ao arbítrio do mal está sob penhora

Nas trincheiras encefálicas insurgentes

Uma onda belicosa se faz torrente

O halo da consciência seu núcleo se imola

Na torre ametista todo o juízo se exila

O mártir a debelar a falange vil se busca

Mas a profilaxia à sua imponência se ofusca

O feudo de pandora na mente cria dinástia

O armistício faz-se ardil remoto

O cérebro enquanto intelecto é cidade morta

Agora dual hemisfério de arcabouço roto

Alex Melloh
Enviado por Alex Melloh em 28/12/2015
Código do texto: T5493678
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.