De verso em verso
Edir Pina de Barros
De verso em verso, eu vou cantando a vida,
repleta de poesia, amor, encantos,
embora, aqui e ali, me rolem prantos
por causa de uma dor, qualquer ferida.
Porém, jamais, eu fico desvalida,
porque a transmudo em versos, que são tantos,
e, assim, eu canto, sempre, esses meus cantos,
e fico mais feliz e renascida.
Entrego-me à poesia – doce enlevo –
apago o que não tem qualquer relevo,
e não existe dor que eu não suplante.
Eu canto! E canto! E vou seguindo adiante
o dom da vida, brindo, a todo instante
feliz, compondo os versos que eu escrevo.
Brasília, 02 de Janeiro de 2.016.
Lira insana, 2016: pg. 51
Edir Pina de Barros
De verso em verso, eu vou cantando a vida,
repleta de poesia, amor, encantos,
embora, aqui e ali, me rolem prantos
por causa de uma dor, qualquer ferida.
Porém, jamais, eu fico desvalida,
porque a transmudo em versos, que são tantos,
e, assim, eu canto, sempre, esses meus cantos,
e fico mais feliz e renascida.
Entrego-me à poesia – doce enlevo –
apago o que não tem qualquer relevo,
e não existe dor que eu não suplante.
Eu canto! E canto! E vou seguindo adiante
o dom da vida, brindo, a todo instante
feliz, compondo os versos que eu escrevo.
Brasília, 02 de Janeiro de 2.016.
Lira insana, 2016: pg. 51