Rabisco o papel branco, imaculado;
Rabisco o papel branco, imaculado;
Traço ali marcas do ombro, das costas, cavas...
Marcas mundanas surgem quais aldravas
Abrindo-se de um modo assombrado...
Surge o decote a lápis desenhado
É a minha ferramenta que desbrava,
Que a tesoura corta e, a agulha alinhava,
Formando um vestidinho delicado...
Busco uma ajuda bem mais atual
Mas que já tem quarenta e cinco anos:
Máquina de costura sem igual.
Minhas ferramentas, minhas amigas.
Guardo o papel que virou belo molde...
Vestido passadinho... sem fadiga.
Rabisco o papel branco, imaculado;
Traço ali marcas do ombro, das costas, cavas...
Marcas mundanas surgem quais aldravas
Abrindo-se de um modo assombrado...
Surge o decote a lápis desenhado
É a minha ferramenta que desbrava,
Que a tesoura corta e, a agulha alinhava,
Formando um vestidinho delicado...
Busco uma ajuda bem mais atual
Mas que já tem quarenta e cinco anos:
Máquina de costura sem igual.
Minhas ferramentas, minhas amigas.
Guardo o papel que virou belo molde...
Vestido passadinho... sem fadiga.