Por trás dos montes, a mata galante

Desperta um desejo bandeirante,

De penetrar, aflito na loucura,

Esta umidade quente, minha cura.

 

Então penetro em respirar arfante,

A bela mata a me lembrar de Dante.

Enternecido na doce quentura,

Fervo feliz em tua abertura.

 

Delicioso o interior da mata,

Onde não atinjo o céu por um triz,
Ouço sons na relva que arrebata,

 

São gemidos de uma alma feliz.

A mata quente geme em serenata,

Delirando a me implorar mais um bis.