Soneto da fausta vida

Megalomaníaca alma no apogeu da cobiça

Excrescente querer que o grande ego incita

O suntuoso Eldorado sua soberba imita

Excelsa torre de babel na presunção iça

Apoteose babilônica em prol da usura mitifica

Obelisco homônimo em auto-idolatria edifica

Na riqueza imensurável a essência definha

Pois na evanescente idolatria cego caminha

Da vida goza na fonte terrena da matriz

A orgia fausta é seu vicioso pleonasmo

No pórtico da tentação tem pronto orgasmo

Doidivanas, o ouro que flama lhe é chamariz

No embuste sutil eleva a pomposa arca

Da raça pedante vindoura há de ser patriarca

Alex Melloh
Enviado por Alex Melloh em 15/01/2016
Código do texto: T5512300
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.