Insânia (6)
Ah! Se eu pudesse agora escreveria
um sonho colorido, em tons pastéis,
com borboletas, belas, nos vergéis,
e que exalasse essências de utopia.
Um sonho em pura forma de poesia,
riscada com finíssimos pincéis,
por sobre as sedas alvas dos papéis
que, cada verso meu, macularia.
Escreveria, sim. Ai! Eu bem quisera,
pintá-lo com as tintas da quimera,
com toques de paixão, em tons diversos.
Seria muito bom, por Deus, seria,
pintá-lo com as cores da magia
que habita muito além desses meus versos.
Brasília, 16 de Janeiro de 2016.
Lira insana, 2016: 26
Ah! Se eu pudesse agora escreveria
um sonho colorido, em tons pastéis,
com borboletas, belas, nos vergéis,
e que exalasse essências de utopia.
Um sonho em pura forma de poesia,
riscada com finíssimos pincéis,
por sobre as sedas alvas dos papéis
que, cada verso meu, macularia.
Escreveria, sim. Ai! Eu bem quisera,
pintá-lo com as tintas da quimera,
com toques de paixão, em tons diversos.
Seria muito bom, por Deus, seria,
pintá-lo com as cores da magia
que habita muito além desses meus versos.
Brasília, 16 de Janeiro de 2016.
Lira insana, 2016: 26