Insípida!

    Visto-me de branco
    Em longas túnicas disformes;
    E esboco em lábios pálidos
    Sorriso apagado.

    Vôo dentro de mim,
    Me debato;
    Nessa pequena cela 
    De minha morta consciência.

    Choro apenas uma lágrima fria,
    Imperceptível em minha apatia
    E recolho-me a minha insgnificância.

    Meus sonhos em preto e branco
    Já não são mais sonhados;
    Enquanto insípida, espero sua volta.
 
Monique Freitas
Enviado por Monique Freitas em 05/07/2007
Reeditado em 04/04/2015
Código do texto: T552783
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