A Morte da Defunta
E faleceu no Conselho de Ética
Aquela a quem a vida confiei.
Morreu senil, perdeu a dialética,
Esquecida dos deveres que lhe dei.
Muito imprópria e nada poética,
A “Causa Mortis” que averigüei.
Dizia da finada, em sua genética,
Que já estava morta. Como? Não sei.
Fiquei sem saber a pura verdade,
E sem resposta à qualquer pergunta.
Mas entendi bem na realidade,
Porque a fé com o real não se junta.
Era velada a honestidade,
Porém morreu quem já era defunta.