Paranã

Pérolas do glauco mar

Formam os teus cabelos,

Nereida de marinhos novelos,

Sempre sensível a amar.

Corações apaixonados a retê-los

Em tuas águas a nadar

Este mesmo soneto a cantar,

Dentre tantos outros a escrevê-los.

Tuas madeixas peroladas

Em cada fio traz uma canção

Desse mar de sereias enamoradas.

Sou marinheiro longe do meu cantão,

Ulisses de memórias apagadas,

Fazendo do teu mar o meu rincão.

(Obs.: Paranã é palavra tupi, cujo significado é “mar”.)

Binho Laranjeira
Enviado por Binho Laranjeira em 05/02/2016
Reeditado em 05/02/2016
Código do texto: T5534132
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