Lira
Edir Pina de Barros
Por onde quer que eu vá, irás comigo,
serás a chaga aberta em minha pele
que, sangue vivo, pela beira expele,
escorre e volta às veias, pelo umbigo.
Embora meu olhar jamais revele
o imorredouro amor, que aqui bendigo,
e nos meus versos fez um ninho, abrigo,
é a força, que a escrever, sempre me impele.
Jamais se apagará, o intenso lume,
pois não permitirei que em mim se abrume
nas noites sem luar, de estrelas frias.
Renascerá em todos os meus versos,
nos meus sonetos tantos e diversos,
o amor, a fonte eterna de poesias.
Brasília, 08 de fevereiro de 2016.
Lira insana, 2016: pg. 67
Edir Pina de Barros
Por onde quer que eu vá, irás comigo,
serás a chaga aberta em minha pele
que, sangue vivo, pela beira expele,
escorre e volta às veias, pelo umbigo.
Embora meu olhar jamais revele
o imorredouro amor, que aqui bendigo,
e nos meus versos fez um ninho, abrigo,
é a força, que a escrever, sempre me impele.
Jamais se apagará, o intenso lume,
pois não permitirei que em mim se abrume
nas noites sem luar, de estrelas frias.
Renascerá em todos os meus versos,
nos meus sonetos tantos e diversos,
o amor, a fonte eterna de poesias.
Brasília, 08 de fevereiro de 2016.
Lira insana, 2016: pg. 67