Amo
Edir Pina de Barros
Eu amo, sim, com tal simplicidade,
a Vida, que a pulsar renova a vida,
e cura, até, a mais voraz ferida,
que cicatriza, em forma de saudade.
Venero-a, sim, na dor esvanecida,
vencida pela própria vanidade,
e quando ensina a força da piedade
fundamental à nossa humana lida.
As coisas mais miúdas, todas, amo,
a brisa que, tangendo o verde ramo,
balança, devagar, a frágil rosa.
E louvo a dor - nos torna mais humanos -
e o amor: os sentimentos soberanos
que canto em cada verso, trova e prosa.
Brasília, 21 de Fevereiro de 2016.
Lira insana, 2016: 45
Edir Pina de Barros
Eu amo, sim, com tal simplicidade,
a Vida, que a pulsar renova a vida,
e cura, até, a mais voraz ferida,
que cicatriza, em forma de saudade.
Venero-a, sim, na dor esvanecida,
vencida pela própria vanidade,
e quando ensina a força da piedade
fundamental à nossa humana lida.
As coisas mais miúdas, todas, amo,
a brisa que, tangendo o verde ramo,
balança, devagar, a frágil rosa.
E louvo a dor - nos torna mais humanos -
e o amor: os sentimentos soberanos
que canto em cada verso, trova e prosa.
Brasília, 21 de Fevereiro de 2016.
Lira insana, 2016: 45