Show de horrores

Que tomo ó razão de teus conselhos?

Que mata me aos poucos e me tortura

Se o fim do amor é triste desventura

Qual solução não fará meus olhos vermelho?

Se és tu razão, então me dás a cura

Pra que o engano não me prostre de joelhos

Tétrico, solitário e em frente ao espelho

Encarando a mais infeliz das criaturas

O amor que põe no peito fundas brecha

Que nos persegue firme com suas flechas

Com seus lábios macios e sedutores

O amor ora nos beija, ora nos mata

Tramou teu fim com golpes de faca

Vivemos no intervalo dos horrores

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 23/02/2016
Reeditado em 24/02/2016
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