Fora da Lei
O submundo, a escuridão é meu refúgio
Entre vilões, messalinas e párias vivo
O profano, a luxúria mantem-me altivo
Sobre os que seguem o meu subterfúgio
Desde infante torturava-me este presságio
De tornar-me ser abjeto, desprezível, nocivo
Á uma humanidade em declínio gradativo
Em vão ferozmente lutei contra o naufrágio
Hoje aceito minha sorte, o mal é meu norte
Criatura sombria, de sentimentos soturnos
Isso é o que sou, temo somente a vil morte
Pratico meus crimes em horários noturnos
Só ou acompanhado de inúmeros consorte
Não há amor, fidelidade vivemos taciturnos.