Fora da Lei

O submundo, a escuridão é meu refúgio

Entre vilões, messalinas e párias vivo

O profano, a luxúria mantem-me altivo

Sobre os que seguem o meu subterfúgio

Desde infante torturava-me este presságio

De tornar-me ser abjeto, desprezível, nocivo

Á uma humanidade em declínio gradativo

Em vão ferozmente lutei contra o naufrágio

Hoje aceito minha sorte, o mal é meu norte

Criatura sombria, de sentimentos soturnos

Isso é o que sou, temo somente a vil morte

Pratico meus crimes em horários noturnos

Só ou acompanhado de inúmeros consorte

Não há amor, fidelidade vivemos taciturnos.

ILARIO MOREIRA
Enviado por ILARIO MOREIRA em 26/02/2016
Código do texto: T5556399
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.