Rompem os portões do céu em fúria vasta

Rompem os portões do céu em fúria vasta

Oculte a noite, eternize o dia

Que cesse o escarcéu que nos vigia

O pranto natural que nos devasta

Que finde o rancor do iconoclasta

E o ódio implacável da heresia

Seja o mundo regado de euforia

Em harmonia em semelhante casta

Que seja o lamento dos aflitos

Destroços perdido do passado

Há de romper o vigor do triste fado

Em face das promessas do infinito

Em engenho projetou se o eldorado

Não há sonho que seja mais bonito

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 24/03/2016
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