Sentidos que Iluminam

Os Sons da Natureza nas alturas selvagens

Lançando os seus mistérios nas areias do espaço...

Vaga o espírito inconformado entre paragens...

Incorpórea é sua forma, seu amor e seu abraço!

Há uma noção de natureza infinita, um regaço,

Que orbita entre sentimentos e imagens!

Na velocidade do cheiro do mundo há um laço

Que contrai os corpos e as almas dos personagens!

Sim, bailam ogivas de amor em paraísos de areia

Onde os fragmentos que correram imensidões tateiam

Agregando semelhanças dolorosas e adormecidas,

E no coração profundo onde o rio serpenteia,

Está todo espanto a cada curva que margeiam,

Os sentidos que iluminam as riquezas embevecidas.