Uivantes ventos

Uivantes ventos

E, quando o amor, findando, morre,

Podam as asas dos uivantes ventos,

Como se a alma, varresse o tempo,

Náufrago, e até a boia, que socorre.

Voa os céus de outro ser, que ama,

Feito o espectro e chama da morte,

Deixa as agruras 'negras', da sorte,

Até que outro amor ocupe a chama.

E tudo que é finito, certo dia, finda,

Assim feito umas estrelas nos céus,

Já morreram, e mesmo assim reluz.

E, tudo que é Luz, um dia se apaga,

Imaginando o fogo em brasa d'alma

Posto o que foi labareda, em chama.

Tony Bahi@.

Tony Bahia
Enviado por Tony Bahia em 11/04/2016
Reeditado em 12/04/2016
Código do texto: T5601697
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