O Despertar
Os meus olhos tornaram-se tristes, sombrios
Chama apagada em tenebrosa noite escura
Em meio ao caos procura o alento, sua cura
Para os males da alma, seus minaz opróbrios
Tento manter o corpo e a mente sãos e sóbrios
A desventura, a impotência nos leva a loucura
Somos seres frágeis, não suportamos a agrura
Degeneramo-nos e tornamo-nos simples ébrios
O sofrimento, o medo nos torna sacal, ranzinzas
Busco a solidão, falsos amores das messalinas
Em breve, como a Fênix, ressurgirei das cinzas
Sufocarei a dor e andarei livre pelas campinas
Aos meus algozes não deixarei que me acinzas
Resgatarei a honra, renascerei dentre ás ruínas
25/04/2016