Psicose

O Anjo negro caminha nas trevas da noite

Do alto do pináculo ele observa o mundo

Os seres humanos, egoístas e moribundo

Que buscam o saciar, a volúpia, Afrodite

A sociedade esta doente, ela é o seu açoite

Que provoca dor, morte, deixa de ser fecundo

Para entregar-se a vis prazeres, cruel, imundo

Que norteiam nossas fetiches, nosso afoite

Esta figura animalesca, rude, tosca e disforme

Que habita nosso fértil, inconsciente coletivo

Moldando, manipulando, até que nos transforme

Não é Metafísica, material, e sim afigurativo

O reflexo de nosso alter ego, doentio, uniforme

Que o ego o torna medíocre, passivo, intuitivo

08/05/2016

ILARIO MOREIRA
Enviado por ILARIO MOREIRA em 08/05/2016
Código do texto: T5628781
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