Aos Cristãos

Tu que de hora em hora se reveste

De ondas, turbulentos sentimentos

Como quem se alimenta de tormentos

E tomba feito folhas do cipreste

E lamentando do mundo o sofrimento

Tu tomas para si em suas vestes

Com o coração orgânico e celeste

Que se comove dos dias cruentos

Oh alma tão cansada e compassiva

Que anela os sentimentos aos de Cristo

Dos duros dias mal serás malvisto

Mas tu guardas no peito chamas viva

Tu em densas sombras o fraco aviva

E eu preso as paixões sequer existo

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 05/06/2016
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