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SONETO À CANETA [679]
 
 
 
Oh, caneta, sem ti eu nem existo.
Tu me fazes um bem imensurável.
De tão terna, só ficas comparável
às benesses celestes, pelo visto.
 
 
E as belezas deixadas pelo Cristo
vão desde o firmamento formidável
a mistérios contidos no insondável  
que a linda Natureza tem com isto.  
 
 
Contigo à mão rabisco a meu xodó;
posso escrever baladas, um rondó;
garatujar à amada alguns afagos...
 
 
Não precisas que sejas peça cara
– basta que teu maestro te dê rara
liberdade e leveza, como os magos.
 
 
Fort., 10/06/2016.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 10/06/2016
Código do texto: T5662770
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