Evasão de Mim

Evasão de Mim

Quão falsos eram os olhos castanhos

que me prometiam édens, chorando.

De amor não seria; pecados tamanhos

decerto, de quem vive enganando!

Memórias traiçoeiras me invadem

a alma de estocadas tão certeiras.

Quantas traições geradas se evadem

em bebedeiras e ditosas rameiras!

E de alma ferida, senil me arrasto

para longe da que me jurou amor;

(tantas juras de um desamor nefasto).

Tão só, nas sombras de mim, eu me afasto

para morrer na tristeza e impudor,

que de fortuna foi plena de dor.

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Poeta sem Alma
Enviado por Poeta sem Alma em 15/06/2016
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