Louros da insigne loira... (Agradecimento)

Minha eterna gratidão Sirley Alves por suas dedicatórias a esse torpe-poeta arrimo de império sem coroa nem ceroulas! Respeitosamente dedico-te este soneto.

Oh! poetisa como és verde vosso louro!

Na bula do poeta não procures um nexo

Tampouco raízes na pedra, aba do índex

De doutor-louco todos temos um pouco

Inda assim: razão, raciocínio e descalabro

Essa portinhola aberta à beira do abismo

Salvo engano! não há corifeu de batismo

Só essa penumbra da era dos candelabros

Vamos que vamos em diáspora pelo Egito

Desfazendo desertos, pirâmide e Esfinge

Nada de sermão faltando círios no cogito

Ó nossos versos sempre vindos do infinito!

Às vezes frutos da insônia que o ego atinge

Contudo, ecos da Vela-Vitae rumo ao finito

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 17/06/2016
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