balsa-abissal, Ave!

Em agradecimento ao nobre Dilson Poeta meu conterrâneo das terras potiguares. Valeu poeta! tenho você como meu mestre.

Ó caravela por sete-mares em travessia!

Do lado de cá, meus algozes demônios...

Doutro lado: Ave-poeta em pandemônio

Eu! jaz perdido de mim nem mais sorria

Pois do cimo do parnaso todo o império

Ah, caminhas a humanitas dentre ilhas

E desertos, do pouco pão faz a partilha

Com a horda-maluca na lua sem minério

Passo a passo edificamos novas ideias

No paço longínquo da terra-do-nunca

Ora, nem todo imperador é bilu-teteia

Logo a grande peregrinação nos in-versus

Sabe-se lá quantos mares vê uma calunga

Oh! quantas baldeações nesse uni-versus!

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 23/06/2016
Reeditado em 23/06/2016
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