SONETO DA ALMA GÊMEA

Nós num só eu, na presença dividida

Por duas existências, as duas numa

Que do plural ao singular, se resuma

Numa só pessoa, conjugando a vida

Eu e tu, tu e eu, somos nós, em suma

Dois num, juntos, numa quimera repartida

Somando essência, na afeição nascida

Evolucionando, e que o amor assuma

Num duplo coração, em uma una batida

De fidelidade ímpar, sem ilusão alguma

Acendendo chama diversa e desmedida

E neste amor onipotente, não haja bruma

E se houver, que a batalha seja vencida

Num amor de alma gêmea, ao amor ruma

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

Junho de 2016 – Cerrado goiano

Luciano Spagnol

Junho de 2016

Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 24/06/2016
Reeditado em 05/11/2019
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