"És metade sombra ou todo sombra?
Tuas relações com a luz como se tecem?
Amarias talvez preto no preto,
fixar um novo sol,noturno"?
(A Goeldi ... Carlos Drumond de Andrade)
Soneto do Apocalipse ...
Tuas relações com a luz como se tecem?
Amarias talvez preto no preto,
fixar um novo sol,noturno"?
(A Goeldi ... Carlos Drumond de Andrade)
Soneto do Apocalipse ...
Silêncio é pétreo. Dia é todo noite.
Qual vela negra içada no mastro dos navios,
penumbra acizentada evoca trevas terrestres.
Sem máscara, encarna a profunda escuridão, a angústia infinita,
emaranhado de fios de frustração, da impossibilidade, cortam sonhos.
Ausência do vazio enche tudo.
O cavalo preto do apocalipse, com a balança nas mãos,
evoca o caos.
De uma só vez, a morte crua, sem explicação,ataca impudente ,
antes da primeira ordem do Criador: haja luz!
Aos que criam, é mais humana:
"A esperança de salvação reside em Deus, em sua infinitude"...
Para esses a noite não perdeu o rosto.
Nem a morte ousou assombrá -los.
Qual vela negra içada no mastro dos navios,
penumbra acizentada evoca trevas terrestres.
Sem máscara, encarna a profunda escuridão, a angústia infinita,
emaranhado de fios de frustração, da impossibilidade, cortam sonhos.
Ausência do vazio enche tudo.
O cavalo preto do apocalipse, com a balança nas mãos,
evoca o caos.
De uma só vez, a morte crua, sem explicação,ataca impudente ,
antes da primeira ordem do Criador: haja luz!
Aos que criam, é mais humana:
"A esperança de salvação reside em Deus, em sua infinitude"...
Para esses a noite não perdeu o rosto.
Nem a morte ousou assombrá -los.