GUERRAS INTELIGENTES.

Em tempos de guerras inteligentes e fatais,

O homem faz extermínio sem ir a campo,

Dizimando os seres humanos e os animais,

Promovendo aos atingidos maldito pranto.

Em cibernética isto se faz mesmo a distância,

Escolhe um alvo e envia um drone a serviço,

E este executa todo o trabalho sujo e letal,

Sem o aperto do gatilho com a mão humana.

Cadê a paz com a qual sonhamos todos dias,

Na eucaristia pedem os vigários e os rabinos,

E mergulhamos em assassinatos a luz doa dia.

Meus desenganos se assemelham ao de Maria,

Quando ela avistou a sua cria cravado na cruz,

E pediu ao pai que acolhesse ao seu filho Jesus.

LUSO POEMAS,09/07/0/16