Soneto que Atravessa a Noite para Olhar o Dia Nascente

Vi da noite o vento que soprava

de uma nuvem caminhando a esmo

a lua acima pujante flutuava

e a poesia era de outro eu mesmo

que derramava o sangue na página

bebendo a pena de um outro verso

na mente extensa como luz halógena

a refletir o ambíguo transverso.

Vi da noite a fumegante estrela

na madrugada a névoa derradeira

e o lusco-fusco a rejuvenescer

trazendo a aurora do amanhecer

e a inspiração então foi o feitiço

que retratou novo literatiço.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 16/07/2016
Código do texto: T5699754
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