A Viagem
Oh! espíritos de luz, amigos das Deidades
Proteja-me nestas horas soturnas, infelizes
Abrace-me, e meu cruel, vil, sofrer amenizes
Enchendo-me de amor, empatia, felicidades
Há muito clamo a meus Mentores piedades
Vão é meu clamor, não há o que o amortizes
Certa é a incerteza, nada há que dogmatizes
Sorrio pela dor que consome, não por vaidades
Este corpo parco, decrépito, arcado e apático
É refúgio de meu espírito imortal e iluminado
Apesar deste meu putrefato corpo esquelético
Assim que fizer a passagem a outro reinado
Tornarei-me imaterial, um plasma, arquétipo
Unirei-me a meus Mentores, serei sanado
20/07/2016