Fim de caso

Me perco em meu espaço,

nesse renascimento abstrato.

Visto-me de flores e desfaço,

solidão e qualquer maltrato.

Esqueço-me de resquícios

falsos e despudorados amores.

Lágrimas choram... odores

desfalecendo amores vícios!

Angustiados sons acomodam

e incomodam e se moldam.

Num zunir de choro de almas.

Extremo é ter e nem saber,

saber e nunca entender.

Inexato amor , fim de caso!

Sandra Almeida
Enviado por Sandra Almeida em 18/07/2007
Código do texto: T570378