ACALANTO


Dorme tranquilo, meu amor, enquanto
Pacientemente teu sono velo
Ouço feliz o ressonar singelo
Que me faz entoar um acalanto...

Dorme, querido, o meu amor é tanto
Que ao ver-te assim tão indefeso apelo
Para Morfeu, dos deuses o mais belo,
Que te envolva em seu divino manto...

Enlevo-me nesta visão tão doce
Percorrendo teu corpo, meu abrigo
Como se meu olhar treinado fosse

Para salvar-te de qualquer perigo
Pois, o doce deus do sono me trouxe
A doçura de acordar contigo!


Este soneto foi finalista no concurso internacional de poesia da Casa de Espanha - RJ 2014
Lídia Bantim
Enviado por Lídia Bantim em 28/07/2016
Reeditado em 27/08/2016
Código do texto: T5711887
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